Professor da Faculdade de Educação da Unicamp, o psicólogo Roberto Heloani realizou estudo que avalia a saúde de jornalistas. O levantamento apontou que a profissão é estressante. "A experiência clínica nos leva a supor que o estresse nesta área advém, sobretudo, do trabalho que faz do jornalismo uma profissão de risco e também de morte precoce", afirma.
O resultado completo da pesquisa foi apresentado nesta terça-feira, 17, no ciclo de debates “Vivendo no limite: quem são nossos formadores de opinião?”, organizado conjuntamente pelos Departamentos de Jornalistas de Imagem e Aposentados do Sindicato dos Jornalistas do Ceará e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
"Parte significativa desses profissionais (jornalistas) não alcança sequer a aposentadoria. Ademais, a partir da implantação de novas tecnologias nas redações nacionais, os usuários - jornalistas em sua maioria - se vêem cada vez mais diante dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Tais perspectivas, portanto, consideram, respectivamente, a existência de uma relação negativa entre trabalho e saúde mental e entre modos de gestão e saúde em geral", disse o psicólogo.
O evento também contou com a participação de outros profissionais, que discutiram assuntos como assédio moral e questões jurídicas
Fonte: Comunique-se
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