LUTO
O cantor e compositor Emílio Santiago morreu nesta quarta-feira (20),
aos 66 anos, no Rio de Janeiro, segundo informou um assessor do cantor.
Ele havia dado entrada no Hospital Samaritano, em Botafogo, no dia 7 de
março, após sofrer um AVC --acidente vascular cerebral-- isquêmico. Nascido no Rio de Janeiro, em 1946, Emílio Santiago cursou direito na década de 1970, estimulado por seus pais.
Em sua casa, costumava escutar canções de Nelson Gonçalves, Cauby
Peixoto e Anísio Silva. A bossa nova, em especial João Gilberto, também
eram algumas das preferências do bacharel.
Estimulado por amigos, que conheciam seu gosto pela música, começou a
participar de festivais. Apresentou-se também na televisão, no programa
"A Grande Chance", apresentado por Flávio Cavalcanti, chegando às
finais.
Em 1973, gravou para a Polydor seu primeiro compato, "Transas de Amor". O
primeiro disco veio em 1975, lançado pela CID. Produzido por Durval
Ferreira, o álbum "Emílio Santiago" continha canções de compositores
como Ivan Lins, Jorge Ben Jor e Nelson Cavaquinho.
No ano seguinte, transferiu-se para a gravadora Philips/Polygram, em que permaneceu até 1984.
Em 1988, convidado por Roberto Menescal e Heleno Oliveira, fez o
primeiro disco da série "Aquarela Brasileira", projeto da Som Livre
dedicado à releituras de clássicos brasileiros, com o qual atingiu o
sucesso.
Em 2000, assinou com a Sony Music. Seu trabalho de estúdio mais recente é
"Só Danço Samba", de 2010, que homenageia Ed Lincoln e marcou a
comemoração de seus 40 anos de carreira.
Entre os maiores sucessos gravados em sua voz estão "Saygon", "Lembra de Mim" e "Verdade Chinesa".
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