segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Futuro do jornal exige modelo híbrido na web, diz jornalista do 'Wall Street Journal'

Para Raju Narisetti, editor-executivo digital do "Wall Street Journal", os jornais que insistirem no modelo gratuito na internet, dependendo só de publicidade, não serão viáveis no longo prazo.

"O futuro da nossa indústria é algum tipo de modelo híbrido", com receitas de assinaturas e de publicidade, afirma Narisetti, que vem a São Paulo para o 9º Congresso Brasileiro de Jornais.


Em entrevista à Folha de São Paulo, ele detalha a estratégia digital do "WSJ", com "paywall" (muro de pagamento) para o site do próprio jornal, mas acesso gratuito para os demais sites do grupo.

Nascido na Índia e naturalizado americano, ele também comenta a janela de oportunidade que vê para os jornais dos países emergentes, como o Brasil, onde ainda há espaço para crescer na plataforma impressa.
Narisetti, 46, começou no indiano "Economic Times", passou mais de uma década no "WSJ", fundou o indiano "Mint" e comandou por dois anos a estratégia digital do "Washington Post". Desde janeiro, está de volta ao "WSJ".

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